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domingo, 8 de agosto de 2010

O presente do papai

Estava chegando o Dia dos Pais e Olavinho não conseguia resolver o que poderia dar de presente ao seu pai. Pensava, pensava, e não encontrava a solução.
Sabia que sua mãe compraria um presente, mas ele queria dar algo dele mesmo. Mas era difícil! Não tinha dinheiro! Além disso, seu pai já tinha de tudo.
Conversou com a mãe, mas ela também estava sem ideias. Apressada para ir às compras, a mãe beijou o filho e disse:
- Olavinho, vou lhe dar uma tarefa. Você vai bancar o detetive e procurar descobrir o que seu pai gostaria de ganhar. Está bem? Depois você me conta, e sairemos para comprar.
O garoto adorou! Começou a pesquisa naquele dia mesmo. Era sábado e seu pai ficaria em casa.
- Papai, eu vi uma camisa linda outro dia na loja e ela parecia feita para o senhor.
- Já tenho camisas demais, meu filho.
- Ah!...
Uma hora depois, o menino comentou:
- Papai, mamãe disse que sua calça jeans rasgou. Acho que vai precisar de outra, não é?
Pegando o jornal para ler, o pai respondeu:
- Tenho outras, Olavinho. Não se preocupe.
- Ah!...
Mais tarde, tentou de novo:
- O pai do meu amigo comprou uma gravata linda, vermelha. Gostei muito. O que o senhor acha?
- Acho horrível! Além disso, não gosto de gravatas.
- Ah!...
Olavinho tentou de tudo: livros, meias, sapatos, porém, nada feito. Meio desanimado, ficou pensando, pensando.
Quando a mãe chegou, ele informou que, infelizmente, não tinha conseguido descobrir as preferências do pai. Respirou fundo e disse:
- Quanto a você, não sei, mamãe. Mas pensei bem e já sei qual o presente que vou dar para meu pai. Mas não conto. É segredo.
No Dia dos Pais, Olavinho acordou bem cedo e, quando o pai levantou e foi para a cozinha, ele já estava trabalhando, todo feliz.
- O que houve? meu filho. Acordou tão cedo hoje!
Com um sorriso no rosto, o garoto respondeu:
- Queria muito dar-lhe um presente, papai. Queria, porém, que fosse algo feito por mim, que custasse esforço e mostrasse o quanto eu gosto do senhor. Então, sente-se. Vou servir seu café da manhã.
Emocionado, o pai notou que Olavinho tinha arrumado a mesa. Sentou-se e ficou esperando.

Muito sério, o menino trouxe o leite (que ele tinha esquentado no micro-ondas), café solúvel, suco de laranja, frutas, bolachas, pão e manteiga. Com gentileza, Olavinho serviu o pai: colocou leite e café na xícara, cortou o pão e passou manteiga, e ficou todo orgulhoso vendo o pai comer.
- Coma também, meu filho.
- Depois, papai. Agora eu o estou servindo.
Encantado com a delicadeza do filho, o pai tomou seu café da manhã. Quando acabou, Olavinho ainda perguntou:
- Deseja mais alguma coisa, papai? Aceita um pouco mais de café com leite?
- Não, meu filho, estou satisfeito e muito feliz.
Olavinho desceu da cadeira e correu para os braços do pai, dizendo:


- FELIZ DIA DOS PAIS!


O pai abraçou forte o pequeno Olavo, afirmando com lágrimas nos olhos:
- Desculpe, meu filho, se eu o decepcionei outro dia. Percebi que você estava tentando saber o que eu gostaria de ganhar de presente, mas não queria que gastasse dinheiro comigo, só para ser gentil.
Olhou para o menino, acariciou-lhe os cabelos e disse com profundo amor:
Meu filho, este foi o presente mais lindo que eu já recebi de alguém! Obrigado! !!!



Tia Célia

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